CIDADANIA 23
Diretório Estadual do Paraná
Curitiba, 25 de Setembro de 2020.
10:42
O Diretório Estadual do Cidadania no Paraná manifesta, finalmente, seu sentimento de justiça com a prisão, na última quinta-feira (24), de Azemir João de Barros, conhecido como Azemir Manfron, mandante do assassinato do então pré-candidato a prefeito de Almirante Tamandaré Miguel Donha. Foram 20 anos de luta por Justiça e esperamos que, agora, de uma vez por todas, o criminoso cumpra integralmente sua pena pelo bárbaro crime que arquitetou contra nosso grande companheiro Miguel Donha.
O Diretório Estadual do Cidadania no Paraná manifesta, finalmente, seu sentimento de justiça com a prisão, na última quinta-feira (24), de Azemir João de Barros, conhecido como Azemir Manfron, mandante do assassinato do então pré-candidato a prefeito de Almirante Tamandaré Miguel Donha. Foram 20 anos de luta por Justiça e esperamos que, agora, de uma vez por todas, o criminoso cumpra integralmente sua pena pelo bárbaro crime que arquitetou contra nosso grande companheiro Miguel Donha.
Manfron foi condenado a 16 anos e sete meses de reclusão pelo crime. Antes da prisão de ontem, no bairro Cabral, em Curitiba, ele já havia ficado detido outras duas vezes. Primeiro entre 24 de março e 12 de maio de 2017, logo após a decisão do júri popular, e depois entre 10 de setembro e 11 de novembro de 2019. Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o caso já transitou em julgado e não há possibilidade de novos recursos judiciai.
A morte de Miguel Donha chocou o Paraná no início de 2000. Assassinado no dia 22 de janeiro daquele ano, Donha, filiado ao PPS, hoje Cidadania, era o principal nome da oposição para a disputa das eleições para prefeito do município, que fica localizado na Grande Curitiba. Na época a prefeitura era comandada por César Manfron, candidato à reeleição e irmão do condenado pelo crime. Na noite do crime, Donha e sua mulher, Iara, retornavam de um casamento quando foram abordados por dois homens no portão da chácara do casal. Ambos foram levados até Rio Branco do Sul e, no trajeto, Iara foi abandonada pela dupla. Em seguida, os criminosos dispararam contra as pernas de Donha, que teve uma artéria perfurada e não resistiu.
Três semanas após o crime, a polícia prendeu o mecânico Edson Farias, acusado de ser o autor dos disparos. Edson identificou seu comparsa apenas como Zé e disse que havia sido contratado por um motorista da prefeitura, Antônio Martins Vidal, o Tico Pompílio, para dar um "susto" em Donha. Em troca do serviço, Edson receberia R$ 300 e um cargo na prefeitura. O irmão do prefeito foi citado nas investigações como mandante do crime. Edson, Tico Pompílio e um cunhado do motorista foram assassinados no decorrer do processo.
Esperamos, sinceramente, que esse tipo de caso seja extirpado de nossa vida política e que a Justiça possa ser mais ágil para punir os responsáveis por episódios inadmissíveis como o que vitimou nosso companheiro Donha. Foram 20 anos de angústia e batalha da família e de nosso partido pela punição dos responsáveis por esse abominável crime.
Finalmente a Justiça foi feita e o sonho de Miguel Donha por uma política honesta, ética e comprometida com a sociedade permanece vivo entre nós.
Rubens Bueno
Deputado federal e presidente do Cidadania23 do Paraná