CIDADANIA 23
Diretório Estadual do Paraná
Curitiba, 03 de Outubro de 2017.
16:47
A deputada ítalo-brasileira Renata Bueno afirmou nesta terça-feira (04) que a prisão do terrorista Cesare Battisti reforça a necessidade de sua extradição para a Itália, onde foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos. O italiano, que vive no Brasil graças a um refúgio político concedido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi detido nesta quarta-feira em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, quando tentava atravessar a fronteira com a Bolívia.
A deputada ítalo-brasileira Renata Bueno afirmou nesta terça-feira (04) que a prisão do terrorista Cesare Battisti reforça a necessidade de sua extradição para a Itália, onde foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos. O italiano, que vive no Brasil graças a um refúgio político concedido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi detido nesta quarta-feira em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, quando tentava atravessar a fronteira com a Bolívia.
“Foi uma clara tentativa de fuga para escapar de uma extradição iminente já que o governo da Itália havia pedido recentemente que o Brasil anulasse o refúgio concedido pelo ex-presidente Lula em 2010. A extradição dele foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal em 2009 e só não aconteceu devido a ação política do PT. Ele é um criminoso comum e não deve se beneficiar de refúgio político. Esperamos que agora que o governo brasileiro anule o ato de Lula e mande esse criminoso para a Itália, que é onde ele deve cumprir sua pena”, defendeu a parlamentar.
Renata Bueno disse ainda que o refúgio concedido a Battisti desrespeita flagrantemente o tratado de extradição firmado entre Brasil e Itália e o espírito democrático da Constituição brasileira de 1988.
“A Itália vive em democracia plena desde o fim da 2ª Guerra Mundial. Não existem motivos para que o criminoso Cesare Battisti não seja extraditado para pagar por seus crimes”, reforçou.
A deputada, que representa a comunidade italiana da América do Sul no Parlamento Italiano, lembrou ainda que a Itália autorizou a extradição para o Brasil de outro preso comum, o ex-presidente do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que havia fugido do país para escapar do cumprimento da pena que lhe foi aplicada no processo do mensalão.
“A Itália fez a sua parte e devolveu ao Brasil um corrupto que buscou abrigo em território italiano. Agora chegou a vez do Brasil mandar para a Itália um terrorista que fez tantas famílias sofrerem e cujos crimes até hoje provocam comoção na sociedade”, disse a Renata Bueno, que vem trabalhando junto as autoridades brasileiras para viabilizar a extradição de Battisti.