CIDADANIA 23
Diretório Estadual do Paraná

Curitiba, 27 de Junho de 2016.
15:37


Cristina Silvestri e Eva Schran articulam políticas públicas a favor das mulheres encarceradas em Guarapuava

"Tivemos uma preocupação especial na formulação da Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado do Paraná, de incluir a construção de um novo prédio da Cadeia Pública e da Casa de Custódia. Isto já está feito", ressaltou a Deputada, Cristina Silvestri.

Divulgação

Fazer políticas públicas para as mulheres envolve muitos aspectos, como a profissão, saúde, segurança e sua restrição da liberdade. Durante este ano, diversas entidades estão discutindo o 1º Plano Municipal de Políticas para as Mulheres de Guarapuava, e para que esse instrumento alcance a população feminina, as mulheres encarceradas não podem ficar de fora das políticas públicas. Por isso, nessa sexta-feira (25), a vice-prefeita e Secretária de Políticas Públicas para mulheres, Eva Schran, e a Deputada Estadual, Cristina Silvestri (PPS), estiveram na Cadeia Pública de Guarapuava conhecendo as instalações e as condições. “No Plano Municipal, planejamos as políticas públicas, para os próximos dez anos e isso inclui as encarceradas. Enquanto elas estão privadas da liberdade, ainda têm direitos ao serviço de saúde, acesso à educação e profissionalização. Nós, enquanto poder público, podemos contribuir”, explica a vice-prefeita, Eva Schran.

Diversas demandas foram levantadas, como a construção de uma Casa de Custódia, que segundo a Deputada, já está incluída no orçamento do Estado. "Tivemos uma preocupação especial na formulação da Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado do Paraná, de incluir a construção de um novo prédio da Cadeia Pública e da Casa de Custódia. Isto já está feito", ressaltou a Deputada, Cristina Silvestri.

Além da questão estrutural, a reunião focou também nos serviços de saúde que as detentas recebem. Para que elas possam realizar os exames preventivos e consultas ginecológicas, foi definida a organização de um mutirão de regularização de documentos e cartão SUS para que elas possam ser atendidas no serviço público de saúde.  “Enquanto a estrutura é a mesma, precisamos garantir que o mínimo de condições elas tenham dentro da prisão. Nosso papel, enquanto agentes públicos, é de nos reunirmos para garantir que os serviços cheguem a quem precisa”, finaliza Eva Schran.