CIDADANIA 23
Diretório Estadual do Paraná
Curitiba, 04 de Maio de 2018.
13:53
Divulgação
Rubens Bueno (dir.) participou de debates com o escritor Mário Vargas Llosa
Representando o Brasil na Conferência Internacional “Solidariedade Democrática na América Latina”, que acontece desde o último dia 2, em Santiago, no Chile, o deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) participou nesta sexta-feira (4) de uma mesa de discussões sobre o “Papel das Potências Regionais: México e Brasil” e fez um relato da conjuntura política no país, que vive uma crise desde o mensalão e o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e que vem se arrastando com a série de escândalos de corrupção desvendados pela Operação Lava Jato.
No evento, que conta com a participação de intelectuais como o escritor Mário Vargas Llosa, e políticos como Óscar Arias, ex-presidente da Costa Rica e prêmio Nobel da Paz de 1987, Rubens Bueno disse que apesar do momento conturbado na política brasileira, todas as instituições permanecem funcionando e lembrou que teremos, neste ano, eleições para a escolha do novo presidente da República, governadores, deputados e senadores. Para ele, a grande virada que o país precisa dar no caminho da boa gestão pública e da ética na política depende não só dos políticos, mas principalmente do eleitor, que terá uma responsabilidade enorme no próximo mês de outubro quando, com seu voto, vai escolher o caminho que o Brasil passará a trilhar no futuro.
Os debates organizados pelo Forum 2000, e sediados na universidade Católica do Chile, abordaram os desafios e riscos para a democracia na América Lática, onde vários regimes ditatoriais ou autoritários permanecem em vigor. Os palestrantes ressaltaram que os sistemas governamentais em alguns países ainda são frágeis ou enfrentam turbulências internas. Também avaliaram que a onda populista, embora aparentemente recuando em várias eleições recentes, não terminou, e seu avanço deve ser observado em toda a região.
Em resumo, a conferência tem como objetivos trocar conhecimento e melhores práticas em relação à experiências internacionais em transições e desenvolvimento democrático; criar maior conscientização pública e realizar atividades para o público em geral, e com foco especial na juventude e sociedade civil.
As atividades do projeto ocorrem como parte das conferências anuais do Fórum 2000 no quadro do debate global sobre a democracia.