Curitiba, 08 de Agosto de 2016.
20:38

Em discurso, Rubens reforça a importância da Lei dos Faróis

Rubens Bueno rebateu também as críticas de que a lei possa incentivar “a indústria da multa” e disse que manter os faróis acesos durante o dia uma questão de hábito. “Assim como a exigência de o motorista usar cinto de segurança e parar na faixa de pedestres”, completou.

Robson Gonçalves

"Precisamos, com urgência, seguir o exemplo de países que conseguiram reduzir drasticamente os acidentes e poupar vidas”, diz Bueno

Portal PPS

Em pronunciamento da tribuna, nesta segunda-feira (08), o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), ao comemorar um mês da sanção da Lei dos Faróis (nº 13290/2016), cuja iniciativa é de sua autoria, reforçou a importância da legislação para redução dos acidentes e mortes nas rodovias brasileiras.

Adotada na maioria dos países, notadamente nos Estados Unidos, onde o uso do farol aceso à meia-luz durante o dia conseguiu, segundo a Associação Norte-Americana de Segurança Viária (NHTSA), reduzir em 5% as colisões entre carros e em 12% os acidentes envolvendo pedestres e ciclistas. Na Argentina, houve uma diminuição de 28% os choques frontais.

O pepessista desmentiu que a lei tivesse sido vetada. “A legislação está em pleno vigor. O que foi alterado na lei foi apenas o prazo de 45 dias”, informou.

Segundo Bueno, a nova medida não é uma “jabuticaba”, que só existe no Brasil. “Esta lei não uma invenção minha ou do Parlamento brasileiro. Precisamos, com urgência, seguir o exemplo dos outros países que conseguiram reduzir drasticamente os acidentes e poupar vidas”, afirmou.

Para o deputado, a iniciativa é necessária para a segurança dos motoristas, ciclistas e pedestres. “No Brasil, 40 mil vidas são perdidas por ano e mais de 200 mil são feridas em acidentes. Somos o quarto país do mundo com maior número de vítimas fatais. A violência no trânsito provoca um prejuízo de 40 bilhões por ano aos cofres da União”, alertou.