CIDADANIA 23
Diretório Estadual do Paraná
Curitiba, 10 de Outubro de 2016.
15:34
Um grande vilão da inflação de alimentos que registrou queda foi o preço do feijão. O feijão-carioca caiu 4,61%, o feijão-preto 3,77% e o feijão-mulatinho 1,45%.
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A queda de preços dos alimentos pressionou a desaceleração da infação
A inflação oficial medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) perdeu força de agosto para setembro, ao passar de 0,44% para 0,08%, divulgou nesta sexta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para o mês de setembro, a taxa é a menor desde 1998, quando recuou 0,22%. Considerando todos os meses, o índice é o menor desde julho de 2014, quando ficou em 0,01%.
Considerando os últimos 12 meses, a taxa desceu para 8,48%, abaixo dos 8,97% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores, mas acima do teto da meta estabelecido pelo Banco Central que é de 6,5%. Em setembro de 2015, o IPCA havia sido 0,54%.
De agosto para setembro, foi a queda de preços dos alimentos que pressionou a desaceleração do IPCA. De um avanço de 0,3%, a variação de preços desse grupos recuou 0,29%. O leite, por exemplo, que vinha registrando altas seguidas nos últimos meses, ficou 7,83% mais barato em setembro. Também influenciou o recuo dos alimentos consumidos dentro de casa, que chegou a 0,6%.
Outro grande vilão da inflação de alimentos que registrou queda foi o preço do feijão. O feijão-carioca caiu 4,61%, o feijão-preto 3,77% e o feijão-mulatinho 1,45%.
Em comparação com o mês anterior, dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o índice, apenas três mostraram aceleração na taxa de crescimento de preços: habitação (de 0,30% em agosto para 0,63% em setembro), vestuário (de 0,15% para 0,43%) e comunicação (de -0,02% para 0,18%).