CIDADANIA 23
Diretório Estadual do Paraná
Curitiba, 03 de Agosto de 2016.
17:26
Rubens Bueno é destacado na pesquisa como negociador e está na lista desde que retornou ao Congresso em 2011. Em 2001 e 2002, ele também figurou entre os 100 melhores parlamentares.
Robson Gonçalves
A pesquisa é publicada anualmente pelo DIAP
Os deputados federais Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, Arthur Maia (BA), vice-líder do governo, Rubens Bueno (PR), líder do partido na Câmara e o senador Cristovam Buarque (DF) estão, novamente, entre os “100 Cabeças do Congresso“. A relação é publicada anualmente pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) e a deste ano foi divulgada nesta quarta-feira (3).
Roberto Freire aparece no levantamento desde a primeira edição e figura na lista pela 19º vez. Só não fez parte nos quatro anos em que não exerceu mandado no Congresso. O parlamentar foi classificado nesta edição como debatedor.
Rubens Bueno é destacado na pesquisa como negociador e está na lista desde que retornou ao Congresso em 2011. Em 2001 e 2002, ele também figurou entre os 100 melhores parlamentares.
Cristovam e Arthur Maia aparecem na listagem dos Cabeças como formuladores. Desde que assumiu o mandato, o senador aparece no levantamento. Já Maia é elencado pela segunda vez seguinda.
O deputado federal Arnaldo Jordy (PA) aparece na lista dos parlamentares em ascensão, que aponta outros 50 políticos que se destacam no parlamento. Fazem parte do grupo aqueles que buscam iniciar canais de interlocução, criando seus próprios espaços e se credenciando para o exercício de lideranças formais ou informais no Congresso.
Definição
Os “Cabeças” do Congresso Nacional são, na definição do DIAP, aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades aqui descritas. Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo , destacamos a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão. Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo.
A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2016. (Com informação do Diap)