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A indignação e os anseios da sociedade por políticas que tragam efetividade

Curitiba, 12 de Maio de 2014.
10:00

Roberto Cavalheiro - Advogado

Nesta quadra da história, ou melhor, (nunca antes nesse pais), se soube de tanta falcatrua, roubo e desvio do direito público, melhor (para repisar) do dinheiro de nossos impostos. 

Acredito que quando NORBERTO BOBBIO, disse: “a maior preocupação não é criar novos direitos, antes, é preciso garantir os existentes”, nem em sonho imaginava o custo dessa garantia. 

Firmo, perdemos o sentido do que significa “res pública ou coisa pública”, hoje substituída pela “res privatae ou coisa minha”.  A apropriação dos bens públicos, está a tal ponto banalizado que o cidadão não consegue, digo, “nós” não conseguimos distinguir o que está sendo realizado para o uso comum e o que é feito de forma individual, afinal, os governantes se apropriaram tanto dos termos “eu, minha, meu”, que não nos permite saber o que é “nosso ou para nós”. 

Esse modo anti-democrático deixa uma marca, e por consequência cria uma ânsia por resposta, por uma ação vigorosa, firme e que seja capaz de ordenar o Estado, de fazer com que este ESTADO trabalhe para nós, falo do modelo “Democrático Republicano” descrito por Rousseau, e não do modelo de Montesquieu que instigou Hegel, que desembocou nas monarquias germânicas.   

Digo da preocupação de todos para que a máquina do ESTADO funcione e bem, e não falo de uma minoria que exige isso, hoje, a maioria da população exigequestiona e paga (a luz, a água, o esgoto, o ônibus, o colégio, o remédio, a consulta e o exame), por isso, buscar transporte digno, saúde, educação, moradia, emprego e melhor condição de vida, não pode ser visto como revolta da direita ou de ALGUNS grupos, mas de toda sociedade. 

NÃO serve de nada ter mais médicos e menos exames, remédios, ônibus, escolas de qualidade. 

NÃO adiante pagar mais no bolsa família, se a família não pode usar desse dinheiro para trazer benefícios concretos aos pais, filhos, sobrinhos enfim para todos. 

Esta maneira de pensar não é política, você, eu, todos aqui sabemos disso, eu quero o melhor para nosso Estado, para nosso pais, mais este melhor tem que ser para toda sociedade e não para um ou outro que comanda uma empresa pública ou um fundo de pensão. 

Defendo o uso das tecnologias, a aplicação da ciência na qualificação profissional, não podemos fugir disso está na vida de todo mundo, e é importante para a empresa e o trabalhador, mais, muito mais importante é formar na base, na escola do bairro, no ensino fundamental, e isso somente acontece respeitando o professor e os alunos, oferecendo plenas condições de fazer com que tenhamos um jovem pronto para receber o conhecimento técnico e um cidadão apto a exercer sua atividade profissional, recebendo um salário que oportunize benefício para todos da sua família. 

Eis uma defesa que merece ser dita, eis o projeto que o PPS defende para a sociedade, sem mágica, fantasia ou invencionismo, acredito nisso, acredito que podemos fazer mais e melhor.



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