Curitiba, 18 de Abril de 2018.
17:34

A pedido de Rubens Bueno, Câmara vai debater com ministros combate ao tráfico de drogas e armas nas fronteiras

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira requerimento do deputado federal Rubens Bueno que convida o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e o ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, para audiência pública na Câmara dos Deputados com o objetivo de debater as medidas que estão sendo tomadas pelo governo para fortalecer a fiscalização nas fronteiras do Brasil e reforçar o combate ao tráfico de drogas e armas.

Robson Gonçalves

Deputado defende reforço dos investimentos para barrar crimes

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira requerimento do deputado federal Rubens Bueno que convida o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e o ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, para audiência pública na Câmara dos Deputados com o objetivo de debater as medidas que estão sendo tomadas pelo governo para fortalecer a fiscalização nas fronteiras do Brasil e reforçar o combate ao tráfico de drogas e armas.

Ao defender a aprovação do evento, o deputado ressaltou que o Brasil possui 15.719 quilômetros de fronteira terrestre com os países vizinhos, área que representa a principal porta de entrada de drogas e armas para o crime organizado. “Apesar disso, os investimentos de vigilância nas fronteiras não condizem com as necessidades. A fragilidade possui relação direta e estreita com a falta de segurança da população, já que armas e drogas entram em grande escala em nosso país e são utilizadas em uma infinidade de crimes, reforçando ainda mais o poder de facções criminosas. Combater o crime organizado exige do poder público atuação plena nas nossas fronteiras”, defendeu Rubens Bueno.

O parlamentar lembrou ainda que o Brasil possui fronteira com os principais produtores de drogas do mundo (Colômbia, Peru e Bolívia), principalmente na região amazônica. “Da mesma forma, o tráfico de armas via Paraguai e Uruguai vem abastecendo o crime organizado brasileiro de uma maneira que lembra um livre comércio. Precisamos combater com mais rigor esse problema”, reforçou.

A data da audiência ainda será definida.