Curitiba, 20 de Julho de 2016.
13:29
Bueno lembrou que é preciso cumprir o prazo de duas sessões de interstício para só então votar a cassação. “Eu gostaria que o processo fosse definido na primeira semana de agosto, mas ele tem que ser lido em plenário e ainda são necessárias duas sessões para sair do interstício e voltar para a pauta da Ordem do Dia”.
Robson Gonçalves
Líderes se reuniram com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para definir pauta de votações
O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), disse nesta terça-feira (19) que o plenário da Casa pode votar na segunda semana de agosto o pedido de cassação do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha. Bueno fez a afirmação ao sair de reunião com o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), na qual foi definida a pauta de votações das duas primeiras semanas após o recesso.
Bueno lembrou que é preciso cumprir o prazo de duas sessões de interstício para só então votar a cassação. “Eu gostaria que o processo fosse definido na primeira semana de agosto, mas ele tem que ser lido em plenário e ainda são necessárias duas sessões para sair do interstício e voltar para a pauta da Ordem do Dia”.
Para Rubens Bueno, não seria bom para ninguém fechar agosto sem definir a situação de Cunha, a começar pelo presidente da Casa. O líder do PPS afirmou que está insistindo, junto com outros líderes, para que, “tão logo vençam os prazos que têm que ser vencidos, imediatamente se coloque para votar, convocando a todos, inclusive com efeito administrativo, ou seja, quem faltar terá desconto no salário”.
De acordo com a decisão dos líderes e do presidente Rodrigo Maia, serão votadas na primeira semana cinco medidas provisórias e o projeto que trata da renegociação da dívida dos estados. Para semana seguinte, está prevista a votação da modernização da legislação sobre fundos de pensão e as mudanças nas regras sobre a participação da Petrobras na exploração do pré-sal. Antes da apreciação do projeto do Senado sobre o assunto, haverá comissão geral no plenário da Casa.
Normalidade
Rubens Bueno salientou que, com a eleição de Rodrigo Maia, “depois de tantos contratempos, de tanta dificuldade política, de tanta crise”, será possível retomar a normalidade dos trabalhos da Câmara a partir de 1º de agosto. “Com certeza, teremos uma agenda muito pesada, muito carregada, mas vamos dar conta do recado porque esse é o sentimento do presidente, deputado Rodrigo Maia, e o sentimento da Casa em dar resposta do povo brasileiro”.