Curitiba, 27 de Outubro de 2016.
10:37
“É tudo uma questão de tempo. O mais importante é que os investimentos públicos já estão acontecendo, tanto da parte da Prefeitura quanto do governo do Estado, agora este, com a nova duplicação”, detalha Cristina Silvestri.
Divulgação
A duplicação da BR 277 deverá abrir uma nova e ampla área de empresas comerciais e industriais, no trecho do viaduto de acesso à cidade de Guarapuava e o trevo de Pinhão, no sentido a Foz do Iguaçu.
Para a deputada estadual Cristina Silvestri (PPS), que confirmou as obras inicialmente em dois quilômetros daquele trajeto, esta nova frente de desenvolvimento será favorecida com a construção de vias marginais paralelas às duas pistas, interligadas entre si por três trincheiras, passando por baixo das estradas, e conectadas à cidade.
A parlamentar explica que o entorno desse perímetro duplicado vai oferecer as mesmas condições de mobilidade que o trecho já duplicado da 277, sentido viaduto-Curitiba, onde várias empresas se beneficiam da marginal de um lado da pista. Há condições para o tráfego interno, e acesso rápido tanto para a cidade como para a rodovia.
A diferença da nova duplicação é que as marginais ficarão dos dois lados da estrada federal, para quem trafega no sentido Foz ou Curitiba, aumentando as opções para mais empresas.
O cronograma será dividido em etapas, começando agora pela fase inicial, em dois quilômetros.
MOTORISTAS E PEDESTRES
O projeto prevê três trincheiras para a travessia de veículos e pedestres – no segundo trevo secundário, na rua Pedro Carli; na entrada do aterro sanitário; e na PR 170, que dá acesso ao distrito de Entre Rios e aos municípios da região de Pinhão.
Passando por debaixo da estrada, as trincheiras vão dar segurança total para quem se dirige da cidade às marginais, de carro ou a pé, pois terá um corredor exclusivo para pedestres.
Nesse percurso encontram-se muitas empresas e serviços, incluindo o Distrito Industrial Guaratu, e o Aeroporto Tancredo Thomas de Faria, perto do acesso à PR 170.
IMPACTO
Uma das obras de impacto, de alçada da Prefeitura, foi a moderna avenida Aragão de Mattos Leão (conhecida como “avenida Cascavel”), dentro da cidade, numa área possível de crescimento urbano e de novos empreendimentos empresariais, que certamente trará impacto num dos pontos da duplicação.
“É tudo uma questão de tempo. O mais importante é que os investimentos públicos já estão acontecendo, tanto da parte da Prefeitura quanto do governo do Estado, agora este, com a nova duplicação”, detalha Cristina Silvestri.
As obras na BR 277 estão orçadas em R$ 77 milhões, um volume de recursos que se equipara apenas aos do Hospital Regional, que está em estágio avançado de construção também em espaço anexo à rodovia federal.