Curitiba, 15 de Outubro de 2018.
14:00
A Rede Globo de Televisão vem veiculando nos últimos dias uma propaganda (confira o vídeo no final do texto) sobre o Controle Biólogo de Pragas e doenças em lavouras. No vídeo é apresentado a sua importância no âmbito agrícola, onde técnica já é praticada em 10 milhões de hectares no Brasil, além de destacar também a sua participação na economia do país, com o faturmento anual do setor chegando a 500 milhões de reais por ano. Porém, o que poucos sabem é que Campo Mourão foi um dos pioneiros no controle biológico de pragas no Brasil.
A Rede Globo de Televisão vem veiculando nos últimos dias uma propaganda (confira o vídeo no final do texto) sobre o Controle Biólogo de Pragas e doenças em lavouras. No vídeo é apresentado a sua importância no âmbito agrícola, onde técnica já é praticada em 10 milhões de hectares no Brasil, além de destacar também a sua participação na economia do país, com o faturmento anual do setor chegando a 500 milhões de reais por ano. Porém, o que poucos sabem é que Campo Mourão foi um dos pioneiros no controle biológico de pragas no Brasil.
Era o início dos anos 90 e a cidade do então prefeito Rubens Bueno, atualmente deputado federal, tinha como secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Edson Battilani, hoje vereador e presidente da câmara do município.
Foi então que numa parceria entre Prefeitura, Emater, Embrapa, Sanepar e empresas do setor de insumos agrícolas, foi implantado na cidade o controle biológico de pragas e doenças em lavouras de produtores da região.
O Projeto
O programa consistia de um laboratório, o primeiro comunitário no Brasil, para multiplicação da mosca trissolcus basalis, o predador do percevejo da soja. Na época, o laboratório foi implantado na comunidade Alto Alegre, coordenado pelo então técnico agropecuário Elson Buaski e tinha sua produção destinada para produtores da bacia do Rio do Campo que abastece a cidade de Campo Mourão.
A tecnologia de multiplicação da vespa foi desenvolvida na Embrapa Soja, de Londrina, pela pesquisadora, Doutora Beatriz S. Corrêa Ferreira. O inseto era solto na lavoura e depositava seus ovos sobre os ovos dos percevejos. Depois disto ele se desenvolvia no interior dos ovos dos percevejos e assim emergia uma nova vespa. Uma forma de combate inofensiva as pessoas e eficiente nas lavouras.