Curitiba, 01 de Março de 2017.
08:35

Em 28 de fevereiro recordamos mais um dia de luto na história do PPS no Paraná

“O retorno de Adelino à prisão ano passado, nos dá o alento, embora não repare a tragédia de interromper a vida de dois homens que enxergaram na política um meio para melhorar a vida das pessoas, principalmente as mais pobres e necessitadas”, frisou Rubens Bueno.

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A esposa de Domingues, dona Geni, e outros familiares das duas vítimas durante o júri

Portal PPS Paraná

Ontem, 28 de fevereiro, chegamos ao décimo sexto ano do brutal crime que interrompeu a vida de dois membros do PPS em Mariluz, município do Paraná.

Era noite de quarta-feira de cinzas em 2001 e o vice-prefeito de Mariluz, Aires Domingues, juntamente com o presidente do PPS local, Carlos Alberto de Carvalho, o Carlinhos como era conhecido, estavam reunidos na sede do diretório municipal do partido, quando foram surpreendidos por um pistoleiro.

Domingues morreu na mesma hora e Carlinhos três dias depois, porém, não sem antes prestar depoimento à polícia e apontar seu algoz.

O expadre e na época prefeito de Mariluz, Adelino Gonçalves, foi a cusado e condenado em 2009 a 18 anos e nove meses de prisão, por ser o mandante do duplo assassinato.

Adelino permaneceu foragido por cinco anos até ser recentemente foi preso em Rondônia, onde trabalhava com documentos falsos como frentista, e foi encaminhado para a PECO – Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste.

O presidente estadual do PPS, Rubens Bueno, afirmou que a condenação e a recaptura ano passado de Adelino Gonçalves, serve de alerta para aqueles que ainda pensam em conduzir a política na base da violência.

Na época do assassinato, o deputado federal Rubens Bueno, se pronunciou no Congresso pedindo a apuração rápida dos crimes e a punição dos culpados. Oito aonos se passaram até o julgamento ser realizado.

Rubens reforçou a crença de que um dia a justiça acaba sendo feita, embora lembre que todos os anos tenha a necessidade de reforçar o pedido de esclarecimento, junto ao Ministério Público, de tantos outros crimes políticos cometidos no estado, a exemplo de Miguel Donha, brutalmente assassinado há 17 anos, em Almirante Tamandaré, e até o momento sem julgamento e punição dos verdadeiros mandantes.

“O retorno de Adelino à prisão nos dá o alento, embora não repare a tragédia de interromper a vida de dois homens que enxergaram na política um meio para melhorar a vida das pessoas, principalmente as mais pobres e necessitadas”, frisou Rubens Bueno.

Veja algumas matérias publicadas sobre o assunto:

http://www.tribunapr.com.br/noticias/politica/manifesto-lembra-morte-de-vice-prefeito-de-mariluz/

http://www.fabiocampana.com.br/2009/04/padre-adelino-mandante-de-duplo-homicidio-em-mariluz-foi-condenado/

http://www.itribuna.com.br/noticia/padre-adelino-e-preso-em-rondonia-apos-ficar-foragido-por-cinco-anos