Curitiba, 07 de Novembro de 2019.
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Pioneirismo, persistência, humanismo e prestação de um serviço de excelência. Esses quatro pontos, de acordo com o deputado federal Rubens Bueno (Cidadania), são a receita do sucesso do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, que acaba de completar 100 anos e cuja história foi destacada nesta quinta-feira (08) durante sessão solene na Câmara dos Deputados. Para o parlamentar, o maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, surpreende até mesmo por sua sobrevivência neste cenário de aguda restrição econômica que afeta áreas essenciais como a saúde no país.
Pioneirismo, persistência, humanismo e prestação de um serviço de excelência. Esses quatro pontos, de acordo com o deputado federal Rubens Bueno (Cidadania), são a receita do sucesso do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, que acaba de completar 100 anos e cuja história foi destacada nesta quinta-feira (08) durante sessão solene na Câmara dos Deputados. Para o parlamentar, o maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, surpreende até mesmo por sua sobrevivência neste cenário de aguda restrição econômica que afeta áreas essenciais como a saúde no país.
Como entidade não governamental e filantrópica, o Pequeno Príncipe se destaca pelos índices que apresenta. “A competência da equipe de médicos e demais funcionários e voluntários da instituição, permite que a excelência dos serviços prestados pelo Pequeno Príncipe à sociedade evolua continuamente. No ano passado, por exemplo, a mortalidade infantil registrada lá foi a menor de sua história: 0,59%, percentual significativamente inferior ao do ano 2000, de 2,5%”, ressaltou Rubens Bueno.
O deputado lembrou ainda do pioneirismo da entidade. “Para alcançar tal resultado, a instituição aposta, entre outras ações, na humanização hospitalar. Na década de 80 o Pequeno Príncipe inovou criando o programa Família Participante, que permitia a presença de um familiar da criança em caráter permanente dentro do hospital, numa época em que o padrão eram duas visitas semanais de meia hora. Constatou-se que o simples fato de levar a família para dentro do hospital fazia com que o tempo de internação caísse pela metade. O sucesso do modelo foi tamanho que ele acabou sendo adotado por outras instituições do país inteiro e tornou-se um direito após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, nos anos 90”, destacou.
Luta pelo atendimento
Hoje, cerca de 70% da capacidade do Hospital Pequeno Príncipe é voltada para o atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, para tratamentos pelos quais o paciente nada paga. Mas, para cada R$ 100 gastos, o SUS reembolsa o hospital em apenas R$ 60. Nesse sentido, para manter ativa a única instituição do estado que realiza cirurgias pediátricas complexas, a mantenedora do hospital, criada em 1956, desenvolve um esforço permanente de sensibilização da sociedade. Este trabalho resulta em parcerias com o setor privado, que, ao lado da captação de recursos orçamentários e via leis de incentivo, garantem a sobrevivência da instituição.
“Quero aproveitar a oportunidade para saudar Ety Cristina Forte Carneiro, que, à frente da entidade mantenedora, tem conseguido a proeza de arrecadar os R$ 35 milhões anuais necessários para que o Hospital Pequeno Príncipe continue existindo. Com este valor é possível cobrir o déficit de R$ 25 milhões e manter funcionando o instituto de pesquisas da entidade”, saudou Rubens Bueno.
As ações para conseguir estes recursos extrapolam as fronteiras nacionais. No mês em que a instituição completou o seu centenário, por exemplo, foi realizado, no Gotham Hall, que fica no coração de Manhattan, em Nova York, a décima edição do Gala Pequeno Príncipe, evento de alta gastronomia em prol da causa da saúde infanto-juvenil.
História
A instituição foi fundada no início do século passado por um grupo de voluntárias integrantes do Grêmio das Violetas, quando milhares de crianças morriam em Curitiba por males muito simples de serem evitados. “Elas certamente não imaginavam que aquela semente, plantada com tanto amor e compaixão, cem anos depois haveria de ter se transformado numa instituição do porte, da qualidade e do alcance do Hospital Pequeno Príncipe”, afirmou Rubens Bueno.
O deputado também parabenizou toda a equipe do Hospital Pequeno Príncipe, que reúne mais de duas mil pessoas, entre profissionais e voluntários, “unidos pelo ideal de fazer cada vez mais e melhor por cada criança e adolescente atendido pela instituição. A este time extraordinário, minhas calorosas saudações, em nome do Cidadania, e os votos de que o Hospital Pequeno Príncipe atravesse as décadas como a instituição de excelência em que se tornou, e que continue a ser exemplo e inspiração para todas as outras organizações filantrópicas de saúde do país”.