Curitiba, 28 de Novembro de 2017.
17:29
O Paraná conquistou um grande avanço no combate à violência contra a mulher ao lançar, nesta segunda-feira (27), o Programa Botão do Pânico, segundo afirmou a deputada estadual Cristina Silvestri, autora do projeto de lei na Assembleia Legislativa. A parlamentar elogiou a iniciativa do governador Beto Richa e da secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, que lançaram o programa de forma inédita, contemplando 15 municípios do interior enquanto em outras Unidades da Federação restringe-se apenas às capitais.
O Paraná conquistou um grande avanço no combate à violência contra a mulher ao lançar, nesta segunda-feira (27), o Programa Botão do Pânico, segundo afirmou a deputada estadual Cristina Silvestri, autora do projeto de lei na Assembleia Legislativa. A parlamentar elogiou a iniciativa do governador Beto Richa e da secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, que lançaram o programa de forma inédita, contemplando 15 municípios do interior enquanto em outras Unidades da Federação restringe-se apenas às capitais.
O Botão do Pânico é um dispositivo eletrônico que ficará à disposição das vítimas sob medida protetiva do Poder Judiciário e poderá ser acionado sob qualquer ameaça de agressão, disparando um alarme na central de polícia mais próxima, para o socorro imediato. Ao propor a criação da lei, Cristina Silvestri se baseou em estatísticas que mostram o elevado número de feminicídio no Brasil – o Paraná é o décimo nono colocado no ranking nacional – e os resultados positivos alcançados nos Estados que adotaram o equipamento.
“Ao lado do aperfeiçoamento e aplicação da lei, o Botão é mais uma ferramenta à disposição das mulheres. Comprovadamente, há um efeito preventivo, pois intimida o agressor, que sabe que está sendo monitorado e estimula a vítima a denunciá-lo imediatamente. Com isso, vamos salvar vidas” – ponderou Cristina Silvestri.
A implantação do programa será através de convênio pela Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, com o repasse de valor em dinheiro do aluguel do equipamento, durante 12 meses. O Estado vai investir R$ 2,6 milhões nesta fase inicial.
Foram definidos os municípios que possuem alto índice de violência contra a mulher, possuam Guarda Municipal (para atuarem no atendimento), equipes sócio assistencial e do Judiciário, segundo a coordenadora estadual da Política da Mulher, Ana Cláudia Machado. “Também consideramos a presença do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, ativo ou em fase de implantação”, diz ela.
O governador Beto Richa ressaltou que o Paraná vem conseguindo avanços significativos em relação à média nacional da violência contra a mulher, sendo o Estado que mais reduziu mortes de forma violenta (30,2% de 2010 a 2015), citando dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
OS 15 Municípios que serão implantados inicialmente são: Araucária, Campo Largo, Irati, Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Curitiba, Pinhais, Colombo, Toledo, Umuarama, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Paranaguá e Matinhos