Curitiba, 29 de Novembro de 2017.
17:52
A deputada ítalo-brasileira Renata Bueno esclareceu nesta quarta-feira (29) que nada vai mudar no processo de concessão de cidadania para os descentes de italianos que moram no exterior. A polêmica em torno de alterações começou após o senador Claudio Micheloni, do Partido Democrático (PD), apresentar uma emenda à Lei Orçamentária do governo para 2018, que restringia o direito de requisitar cidadania somente para filhos e netos de italianos. Os bisnetos só poderiam solicitar o reconhecimento entre 18 e 22 anos de idade. No entanto, a proposta não chegou a ir a voto.
A deputada ítalo-brasileira Renata Bueno esclareceu nesta quarta-feira (29) que nada vai mudar no processo de concessão de cidadania para os descentes de italianos que moram no exterior. A polêmica em torno de alterações começou após o senador Claudio Micheloni, do Partido Democrático (PD), apresentar uma emenda à Lei Orçamentária do governo para 2018, que restringia o direito de requisitar cidadania somente para filhos e netos de italianos. Os bisnetos só poderiam solicitar o reconhecimento entre 18 e 22 anos de idade. No entanto, a proposta não chegou a ir a voto.
“Em virtude da polêmica e da reação de outros parlamentares, inclusive a minha, que represento a comunidade italiana na América do Sul, o senador acabou recuando e retirou a emenda. Eu queria esclarecer que não haverá mudanças. Essa notícia acabou circulando em vários veículos de comunicação e provocou preocupação em milhares de descendentes que estão com processo de requisição da cidadania italiana em andamento. Todos podem ficar tranquilos já que a proposta do senador não prosperou”, explicou a parlamentar.
A deputada disse ainda que vem trabalhando no sentido de facilitar ainda mais a concessão da cidadania, dando agilidade ao processo. “Depois de vários encontros que participamos, os governos do Brasil e da Itália conseguiram tornar esse processo mais rápido e menos burocrático. Tudo isso graças a aprovação pelo Congresso brasileiro da Apostila da Convenção de Haia, tratado que extingue a fase de validação e legalização em representações diplomáticas estrangeiras dos documentos necessários para tirar a dupla nacionalidade”, relembra a deputada, que vem trabalhando para estreitar ainda mais as parcerias entre os dois países.