Curitiba, 28 de Novembro de 2016.
15:02

PPS reforça posição favorável à aprovação pela Câmara do parecer das “10 Medidas”

Portal PPS

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), reforçou nesta segunda–feira (28) posição do partido a favor da aprovação do parecer das “10 Medidas Anticorrupção”, que foi referendado por unanimidade na comissão especial. A expectativa é de que a matéria seja apreciada nesta terça-feira (29) pelo plenário da Câmara.

Bueno foi taxativo em plenário ao manifestar a posição da bancada rechaçando a suposta emenda que pretendia incluir no texto a anistia à lavagem de dinheiro, caixa dois e outros crimes eleitorais antes da aprovação da lei. “Somos contrários a qualquer manobra que tente desfigurar o parecer das medidas contra a corrupção que foi aprovado pela comissão”, reafirmou Bueno.

“A posição do PPS é muito clara. Sempre fomos contra qualquer tipo de anistia ao caixa 2, seja em que momento for. Defendemos a criminalização dessa prática e não podemos admitir que esse tipo de crime continue a existir no Brasil. Chega de corrupção”, afirmou Bueno.

Na avaliação do parlamentar paranaense, pode ser que haja um recuo em plenário depois da entrevista coletiva dos presidentes da República, Michel Temer, do Senado Federal, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Rodrigo Maia, se posicionando contrários à aprovação da anistia. Mesmo assim, ele informou que a bancada estará alerta para não permitir qualquer manobra e alteração no projeto.

A vice-líder do PPS, deputada Carmen Zanotto (SC), voltou a defender que a votação do parecer do projeto das medidas anticorrupção seja feita de forma nominal, ou seja, que os nomes dos parlamentares apareçam no painel para que a sociedade saiba como eles votaram.

“Quem votar contra ao relatório da comissão estará zombando dos mais de dois milhões de brasileiros, que assinaram o projeto anticorrupção apresentado pelo Ministério Público”, disse.

Durante a discussão da matéria, o partido pretende reapresentar, junto com outras legendas, o pedido para que a votação seja nominal. “É preciso que, em uma matéria desta magnitude, nenhum resultado da votação fique na penumbra”, alertou o deputado Arnaldo Jordy (PA), também vice-líder da bancada do PPS na Câmara.

Na quinta-feira passada, PPS foi um dos poucos partidos a se posicionar favorável à votação nominal da proposta.