Curitiba, 20 de Março de 2019.
16:54
Na primeira reunião deliberativa do ano da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, realizada nesta quarta-feira (20), o deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) alertou que o colegiado não pode ser contaminado por disputas ideológicas entre integrantes do governo e da oposição. Para o parlamentar, o colegiado, que é presidido pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), precisa atuar em conjunto na definição da pauta e na identificação das prioridades para o país.
Robson Gonçalves
Deputado defende definição negociada da pauta da comissão
Na primeira reunião deliberativa do ano da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, realizada nesta quarta-feira (20), o deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) alertou que o colegiado não pode ser contaminado por disputas ideológicas entre integrantes do governo e da oposição. Para o parlamentar, o colegiado, que é presidido pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), precisa atuar em conjunto na definição da pauta e na identificação das prioridades para o país.
Após alguns questionamentos sobre o motivo de todos os primeiros itens da pauta serem de autoria do presidente da comissão, Rubens Bueno alertou que o colegiado precisa trabalhar pela pluralidade, manter sua independência e não deixar que sua pauta seja guiada por interesses de um grupo ou de outro.
“Se nós tivermos a consciência ética do papel que desempenhamos, com certeza teremos um trabalho nessa comissão muito melhor. Até porque estamos na primeira semana, temos quatro anos pela frente, e a relação aqui deve ser a melhor entre todos nós”, ponderou o deputado.
Audiências públicas
Na reunião desta quarta-feira (20) foram aprovadas duas audiências públicas com os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, com o objetivo de debater as estratégias e prioridades das duas áreas para os próximos anos.
Na avaliação de Rubens Bueno, os encontros são importantes para colher detalhes sobre a anunciada parceria com os Estados Unidos para a utilização da base de Alcântara, a estratégia das Forças Armadas frente a crise na Venezuela e os planos da diplomacia brasileira para as relações com os países da América e de outros continentes.
Também foram aprovados dois seminários com a presença de diversos especialistas para debater os desafios da Defesa Nacional e o futuro da política externa brasileira.