Curitiba, 17 de Outubro de 2017.
17:03

TRIBUNA: Tauillo faz balanço positivo e projeta 2018 menos tenso

O prefeito de Campo Mourão, Tauillo Tezelli (PPS), concedeu entrevista à TRIBUNA avaliando os nove primeiros meses de sua gestão como positivos. Conforme ele, apesar de não haver até o momento um volume de obras, sua administração está restabelecendo a ordem das finanças públicas do município, renegociando todas as dívidas. “Conseguimos todas as certidões e já começamos assinar os primeiros contratos de financiamentos”, ressaltou.

por Walter Pereira

O prefeito de Campo Mourão, Tauillo Tezelli (PPS), concedeu entrevista à TRIBUNA avaliando os nove primeiros meses de sua gestão como positivos. Conforme ele, apesar de não haver até o momento um volume de obras, sua administração está restabelecendo a ordem das finanças públicas do município, renegociando todas as dívidas. “Conseguimos todas as certidões e já começamos assinar os primeiros contratos de financiamentos”, ressaltou.

Segundo o gestor, foram encaminhados vários projetos para bancos de fomento e, também, um montante significativo de recursos a fundo perdido, do governo do Estado, já foi destinado ao município. Conforme ele, nos próximos dias algumas obras devem iniciar em Campo Mourão. Internamente, o prefeito disse que ainda está organizando a casa, recuperando as finanças. No entanto, a previsão para os próximos três anos é otimista já que as despesas estão sendo controladas e sua equipe vem fazendo esforços para aumentar a receita.

“Esperamos um crescimento da economia nacional que deverá beneficiar Campo Mourão. Desta forma vamos poder manter o município organizado e com credibilidade com todas as suas contas em dia, permitindo a busca de novos parceiros”, ressaltou.

Tauillo comentou que para os próximos dias, são esperados em torno de R$ 50 milhões em recursos para obras na cidade. Para se ter ideia, somente os projetos para recape asfáltico entre outras obras para recuperação da malha somam entre R$ 15 a R$ 16 milhões, dinheiro já licitado conforme o prefeito.

Estão em andamento na prefeitura, projetos também para recuperação de parques, escolas, ginásios de esportes, além do diálogo com a Sanepar para voltar a investir no município. “Algumas obras pequenas também estamos retomando”, falou.

Renegociação de dívidas

Tauillo informou que o município ainda vem renegociando os R$ 43,5 milhões em dívidas herdadas da gestão anterior.  Conforme prestação de contas da prefeitura, referente ao 2º quadrimestre do ano, realizada no final de setembro, o município deve ainda cerca de R$ 6 milhões deixados pela gestão anterior. A intenção é pagar mais R$ 1,5 milhão até o fim do ano.

Tezelli lembrou do rigoroso controle de gastos adotado pela administração. Para se ter ideia, o gasto com a folha de pagamento, que tinha encerrado 2016 com 56,27% da receita corrente líquida caiu para 55,28% em abril e fechou agosto com 51,9%. A meta da prefeitura é encerrar o ano em 51,29%, o que já estaria abaixo dos limites prudenciais. “Estamos buscando todos os meios para aumentar a nossa receita e ter mais tranquilidade de trabalho”, ressaltou o gestor.

Ainda conforme valores anunciados na prestação de contas do município, nos primeiros oito meses do ano a arrecadação da prefeitura cresceu 10% em relação ao mesmo período do ano passado. O IPTU, por exemplo, teve aumento de 17,49%, FPM (10,43%), ICMS (8,13%) e o IPVA, 3,31%. “Isso demonstra a confiança da população na administração”, observou o prefeito.

Ele ressaltou não ter dúvida de que 2018 será muito melhor. “Os priores problemas estamos enfrentando este ano como as renegociações de dívidas. Conforme já disse, não deixamos a despesa crescer de jeito nenhum”, disse Tezelli. Segundo o gestor, no próximo ano, a administração poderá ao menos ter a tranquilidade de trabalhar. “Hoje não temos tranquilidade de pagar a conta do mês, muito menos de investir na cidade”, frisou.

Para a partir do próximo ano, o prefeito disse que pelo menos espera o equilíbrio das finanças municipais, o que permitirá, conforme ele, a volta de alguns programas que não estão funcionando, avanços nos contraturnos escolares, entre outros.

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